segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Nova Roupa do Rei

SÁBADOS E DOMINGOS

16 horas - infantil
"A Nova Roupa do Rei"
Direção: Juliano Barone
Elenco: Dani Barros, Marilia Sgreva, Nathalia Neme, Renata Maciel,
Roberta Mattos e André Martins (stand-in)

Teatro Coletivo Fábrica - Sala 2
End: Rua da Consolação n°1.623

São Paulo

Ingressos: R$20,00 - R$10,00 (meia)


sexta-feira, 24 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

The man behind the star

You are that kind of person we just need to see once to remeber your smile for the rest of our lives. It's hard to say how I miss the conversations we had, talking and meeting as we were old friends giving a true and strong hug just a year after we have seen each other for the last time. I couldn't forget each kind gesture and the shine coming from your eyes. I remember you as a friend, the one I can't call, hug or touch, but I can feel since I've met the man behind the star. I know it will be always like this, and we'll see each other with the same strong feeling that happened before, and I'll be waiting for this day to come again, always somewhere.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Jornal do Barraco é acusado de incompetência

Recentemente o Jornal do Barraco foi acusado de cometer diversas impropriedades com a língua portuguesa, vários leitores ficaram horrorizados com os erros ortográficos e gramaticais que ocorrem constantemente na maioria das publicações. A suspeita é de que não haja jornalistas responsáveis pela redação, o que seria a principal causa dos assassinatos cometidos com a nossa língua natal.


O Jornal é a principal fonte de informações sobre Voldmort, dono da Prefeitura de Terra de Ninguém. Em nota dada à imprensa, o jornalista responsável Trouxa Mor afirmou que o periódico conta com a melhor equipe do ramo "Nós temos os melhores profissionais, trabalhamos muito e não temos tempo de revisar os textos, além disso, o público alvo de nossas publicações não repara nos erros." Mas não é o que parece, os erros são cada vez mais reparados e muito comentados, o que é uma vergonha para quem trabalha no local "Como um Trouxa que trabalha para o Jornal do Barraco, sempre tento corrigir os equívocos dos meus colegas, mas a emenda sempre fica pior que o soneto. O jornal já virou uma piada, ninguém leva a sério, o jornalista responsável não sabe nos instruir e eu nem jornalista sou! Definitivamente não sei o que estou fazendo aqui e sinto vergonha por isso" afirmou um dos Trouxas que preferiu não se identificar.


Os leitores do Jornal do Barraco afirmam que a equipe é incompetente e é liderada por alguém mais incompetente ainda "Eu nem sei porque ainda leio aquela [*], não tem nada de interessante, não aguento mais ouvir falar do Voldmort, a cara dele me enoja! É tudo o que aqueles incompetentes sabem fazer, venerar o Grande V! Haja Trouxa pra absorver tanta [*]! Como se não bastasse, cometem tantos erros em seus textos que eu tenho ao menos três convulsões diárias. Eu juro que nunca mais vou ler aquilo!" declarou o Trouxa Reclamão, "Eles não tem um responsável competente que possa levar a equipe adiante" reiterou outro Trouxa.


Em resposta às críticas, o Jornal do Barraco afirmou que as palavras do Trouxa Reclamão não tem credibilidade, pois ele sempre reclama de tudo e suas críticas ríspidas são conhecidas em toda a Prefeitura da Terra de Ninguém "Continuaremos com nossa missão de levar a melhor informação e fotos do Voldmort e seus Trouxas para todos os trabalhadores da Prefeitura de Terra de Ninguém, esse é o objetivo do nosso jornal, erros de português são um mero detalhe" disse Trouxa Mor.


Se você tem criticas ou sujestões ao jornal do barraco envie um email para comunicacaojb@prefeitura.gov.tn.br, eles prometem enviar respostas vazias e cheias de impropriedades gramaticais, fingindo que leram e prestaram atenção em todas as suas sugestões.

sábado, 4 de julho de 2009

Loucura, insanidade e consciência.

Foi em uma conversa descontraída que o assuto veio a tona. Não é nada novo, na verdade é algo constantemente questionado há muito tempo. O que é loucura? Quem são os chamados loucos? Como não poderia ser diferente, passei um tempo refletindo com meus próprios botões  sobre esse assunto após aquela breve conversa. Seríamos nós todos loucos de uma cultura insana que nos consome e nos faz acreditar que somos normais e a única real sanidade está presente nos chamados loucos da sociedade?


Observando o comportamento de quem acredito ser louco, e atenta à opinião contrária de que ali não consiste uma loucura mas sim a crença de alguém que está levando o que acredita ao pé da letra e ao extremo, percebi que ali há um padrão. Nenhum louco acredita que é louco e todos seguem seus padrões, levando sua vida dentro deles e tendo a certeza de que agem normalmente, sem que tenham a sua sanidade questionada.


Existem diversos tipos padrão, aqueles que são seguidos por muitos, gerados pela sociedade, e aqueles que são seguidos apenas por quem os criou. O fato que padrão é padrão, ficar preso a qualquer um que seja, é loucura. Seja beber sempre a mesma bebida, ter sempre as mesmas conversas, comer sempre a mesma comida  e encarar sempre o mesmo trabalho ou balbuciar palavras sem sentido, gritar no meio da rua e acreditar que vermelho é azul, o que realmente faz a diferença em toda essa loucura é a consciência ou a ausência dela.


Quantos de nós somos conscientes de nós mesmos? Quantos questionam seus próprios atos e crenças? Acordar, escovar os dentes, tomar banho e sair para o trabalho no modo automático é o padrão seguido por muitos, somos todos loucos de uma loucura insana. É insano caminhar e não saber o que se passa a sua volta, é insano trancar a porta do carro e não lembrar que o fez, é insano passar a vida toda seguindo padrões e não saber que o faz. Mas a maior insanidade de todas é saber que o padrão que segue nos faz infelizes e não fazer nada para mudar.


O louco que tem consciência de sua loucura, não é insano, é vivo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

As palavras

Já dizia Pessoa que o poeta é um fingidor. Eu não sou poeta, e não sei dizer se estou fingindo. Eu escrevo melhor do que falo, de forma a controlar cada expressão e cada verbo conjugado no que quero que seja lido. Não que o que eu escrevo seja interpretado como na intenção da escrita, mas pode-se dizer que é comum encontrar as palavras de acordo com meu estado de espírito. Mas sendo a forma verbal uma limitação da capacidade de expressão e cada frase é calculadamente composta, então eu sou uma fingidora, e o único modo de conhecer o que está escrito por detrás das linhas é aprendendo a ler os olhos de quem as desenhou.