– Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais braços dados ou não! Nas escolas, nas ruas, campos, construções...
– Vocês dizem que querem uma revolução. Bom, você sabe que nós todos queremos mudar o mundo. E você diz que isso é evolução...
– Pelos campos há fome em grandes plantações…
– Você disse que tem uma solução real...
– Sim! Vem, vamos embora, que esperar não é saber!
– Mas se você quer dinheiro para as pessoas com ódio em mente... eu te digo que você tem que esperar.
– Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
– Mas se vocês estão falando em destruição... você já não sabe que não poderá contar comigo?
– Vocês ainda fazem da flor seu mais forte refrão, acreditam nas flores vencendo o canhão…
– E vocês me pedem contribuição... ora, todos nós fazemos aquilo que podemos.
– Mas há soldados armados, amados ou não, quase todos perdidos de armas na mão. Lá nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: de morrer pela pátria e viver sem razão. Bem, eu te digo, nas escolas, nas ruas, campos, construções, somos todos soldados, armados ou não!
– Ora vamos, não sabe você que vai ficar tudo bem?
– Sim, com os amores na mente e as flores no chão, a certeza na frente e a história na mão!
– Bobagem. Vocês dizem que querem mudar até a constituição. Bom, sabe, nós adoraríamos mudar sua cabeça!
– E enquanto isso, pelas ruas, vão marchando indecisos cordões...
– Você me diz que tudo isso é a instituição... Cara, é melhor você libertar sua mente.
– Nós estamos caminhando, cantando e seguindo a canção, aprendendo e ensinando uma nova lição.
– Como se ficar andando por aí levantando fotos do presidente Mao fosse convencer alguém.
– De todo modo, esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
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