terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aos meus professores, com carinho

Hoje é o dia dos professores. Eu já não saberia mais como colocar palavras para prestar homenagem àqueles que são tão essenciais para a sociedade, apesar de, como sabemos, serem pouco ou nada por ela valorizados. Deixo aqui, portanto, apenas o meu sincero agradecimento.


Ah, professor, quantas vezes você não ficou desanimado? Quantas vezes você olhou para seus alunos e, depois de tanto empenho, percebeu tanto desinteresse ou, por vezes, completa ingratidão ou desrespeito? Confessa, você já pensou em desistir. Ao menos uma vez, você já pensou, não pensou? Mas aí, aquele aluno aparece, ele pergunta, ele questiona, ele passa a ser seu admirador. Você você jogou muitas sementes, e ali, naquela pessoa, uma delas encontrou um campo fértil. Misturou-se com outras sementes, brotou, cresceu, gerou os próprios frutos. Ela tomou forma, consistência, e espalhou novas sementes. E então você descobre que aquele aluno não era o único, as sementes brotaram em diferentes campos, geraram diferentes frutos e seguiram seus ciclos. Você pensou, mas não desistiu, porque valeu a pena. E ainda vale, não vale?


Meus professores, sejam da faculdade de artes, do cursinho pré-vestibular ou das letras, a vocês - não só a meus pais - devo a formação de meu pensamento crítico que, embora uma metamorfose ambulante, constrói-se nas bases de um campo cujas sementes foram em meu cerne por vocês plantadas e por mim cultivadas. Muito obrigada, sem cada um de vocês eu não seria hoje a pessoa que sou; tampouco poderia ser a que ainda virá.


Desejo-lhes um merecido feliz dia dos professores.

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