domingo, 1 de março de 2015

Na prosa poesia

Eu sou prosa, você era a minha poesia. Você, pura poesia, intensa, melancólica, cheia de vida, de signos, profunda, verdadeiramente humana. Eu, prosa, direta, objetiva, linear, apaixonada, profunda e igualmente humana. Nossas vidas transformaram-se então em uma prosa poética. Eu, que sempre li prosa, apaixonei-me pela poesia, a sua poesia, a poesia que invadiu meu coração e todos os cantos da minha vida. Escrevemos juntos a nossa história, a nossa prosa e a nossa poesia em um livro que meu coração se recusa a fechar. Foi vontade, era vontade, à vontade, escondida, acolhida. Nasceu prosa, foi poesia, poeta, poetiza, morreu melodia.

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