domingo, 21 de maio de 2006

Roseiral

Naturalmente deve haver um equilíbrio, nem tanto a emoção, nem tanto a razão. Acho que não devo ignorar meu coração, mas também nao devia dar tanta corda pra ele para não entrar em uma especie de euforia gerada por elocubrações mentais fantasiosas temperadas pelo estimulo emocional de desenfreados sentimentos espontâneos e caóticos, daqueles que por vezes chegamos à conclusão de que não deveriam ter crescido tão rapidamente ou sequer terem nascido para ser um desgraçado inútil que nos faz feliz por alguns instantes e depois passa a nos atormentar como um praga que se alastra rapidamente sobre a mais bela das plantações de rosas e que pode ser contida com o uso de um ótimo pesticida chamado "bom senso: volte para a terra". Ou, se a situação ja tiver saído do controle, cortar o mal pela raiz matando todo o roseiral e plantando de novo. Atualmente estou tomando doses cavalares e contínuas do pesticida sem obter muitos bons resultados, pois o roseiral já foi bastante atingido. Cheguei a cogitar o uso do tesourão de poda para acabar com o mal pela raiz, mas as rosas são muito bonitas e ainda quero poder admirá-las. Insistirei no pesticida por mais algum tempo para tentar salvar o mais belo roseiral que já cultivei, duplicarei a dose na primeira semana, triplicarei na segunda, e assim sucessivamente até que a praga seja extiguida. Se o uso do pesticida for um fracasso, suspenderei todas a doses para que o próprio pesticida não mate o roseiral de forma mais dolorosa. Dessa forma o tesourão de poda será requisitado e o belo roseiral será eliminado pela raiz e permanecerá para sempre apenas na memória.

Um comentário:

Unknown disse...

Voce pode mudar o inseticida...hehehehe