sexta-feira, 19 de junho de 2009

Esse mar de emoções

Hora em alegria indescritível

quando passa outro momento

e logo vem o desalento

um amor que não cabe no peito

E vendo que ao há outro jeito

Entende que esquecer é inevitável

Deixa que passe em uma brisa

E o vento traz de volta em um sorriso

Aquilo que outrora era insuportável

Aparece com uma nova surpresa

De conforto inexplicável

Com uma energia contagiante

De uma vida que encanta

E logo vem a tempestade

num turbilhão inesperado

O sorriso se apaga

e o amor que cala ao peito

Torna-se improvável

Amor que brotou de solo infértil

Confundido com o aquilo adoece

Padece sem ter nascido

É um aborto voluntário

Do que não deve existir

Da empatia momentânea

confunde-se cada gesto

E nesse mar de emoções

nada faz sentido

as palavras são jogadas

intencionando arrancar-lhe do peito

As rimas não são contínuas

e a razão enfrenta o coração

tornando-se palavras ao vento

de algo não aconteceu

e nunca deveria ter acontecido

Porque amo-te longe de mim

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